Um grupo foi indiciado por retirada irregular de areia do Rio Piracanjuba, na região sul de Goiás. De acordo com Polícia Civil, em alguns pontos, a exploração acontecia em área de nascente e os danos ambientais podem ser irreversíveis. Dragas retiravam a areia, que era colocada em caminhões e vendida. As investigações, coordenadas pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA) duraram dois meses.
No total, foram abertos oito procedimentos, indiciando 13 pessoas, após fiscalização em 40 km do rio na região de Vianópolis e Silvânia. Em algumas situações, os proprietários não tinham nenhuma licença ambiental para a exploração. Em outros casos, havia a autorização, mas a extração da areia era feita fora das normas determinadas pelos órgãos competentes, conforme relata o delegado Luziano de Carvalho, titular da especializada.
“São pessoas físicas e jurídicas que faziam essa exploração. Em um dos pontos, eram quatro sócios. Estão envolvidas também empresas que vendem areia. Os caminhões eram levados para o Distrito Federal”, disse o delegado. Os indiciados vão responder por extrair recurso mineral sem licença ou extração de recurso mineral em desacordo com a autorização.